sexta-feira, 19 de junho de 2009

Argentina (segunda parte)


A equipe do Newell"s era a mais jovem da primeira divisão. Havia já em Rosário, cidade na época de uns 400.000habitantes, 3 divisões adultas divididas em primeira, segunda e terceira, com ascenso e descenso. A razão porque decidi viver na Argentina era basicamente ajudar no desenvolvimento de nossa modalidade em um país de muita tradição no futebol de campo. Com um país com esse potencial fortalecido, teríamos conquistado um fortíssimo aliado no continente sul-americano, podendo daí alastrar-se mais robustecido para o centro e norte americano. Quando conversei com o Sr Januario D"alessio, presidente da FIFUSA, sobre essa intenção, ele entusiasmou-se e procurou entusiasmar-me com palavras de animo e gratidão. Na época o futsal na Republica Argentina era totalmente amador e alem dessas dificuldades teria eu de a cada três meses sair do país e retornar. Viagem em ônibus de linha que tardava 40 horas Rosário a SP e de SP a Rosário para conseguir o visto por mais 90 dias. Buenos Aires começava a dar os primeiros passos na massificação do futebol de salão. Dois anos antes, ainda estando eu em Santos, acompanhado pelo Inivio (jornalista do jornal A Tribuna de Santos) ministrei um curso a nível nacional em Buenos Aires, constatando o interesse que o "salão” provocava. Isso pesou em minha decisão de ir ao nosso vizinho país anos mais tarde. Tinha convicção de que estando la,apressaria o progresso do futsal argentino.
Faz-se necessário compreender que a disseminação de um esporte em um novo centro depende de alguns argumentos inevitáveis.
Primeiro - ser suficientemente barato para a classe média e pobre poder praticá-lo
Segundo - Ocupar uma área de terreno pequena em razão da especulação imobiliária. Nas grandes, médias e até pequenas cidades da Republica Argentina, já se fazia notar no ano de 1985 a carência de "potreiros" para a pratica do futebol de campo. O que beneficiava o futsal.
Terceiro - ser agradável e gostoso de jogar
Quarto - Buscar uma utilidade social mais abrangente que o futebol maior, como também no aspecto técnico do jogo aproveitar principalmente os ensinamentos do baloncesto.
Quinto - Arregimentar a indústria esportiva de implementos próprios a pratica do salão, ou seja, bolas, tênis, roupas, etc...., a qual estava começando a despertar no país argentino importante interesse.
Todos esses requisitos estavam postos e propiciavam um veloz crescimento da modalidade.


segue na terça feira , dia 23

2 comentários:

Lúcia de Fátima da Silva disse...

Oi, Zego tudo bem com você? O meu nome é Lúcia de Fátima da Silva. Eu te vi pela primeira vez lá na AABB.Você treino os meninos de lá.lucia281936@hotmail.com Bjs.

Lúcia de Fátima da Silva disse...

Eu adorei como você se dedica, de corpo e alma ao futisal,e quando vc ensina os meninos tudo o que vc sabia,quero muito te ver se possive for me manda um mns no meu msn. Bjs