sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ARGENTINA (11)


As desfiliações voluntarias do rosario Central e do Newell's dos quadros da Federação Rosarina de Futebol de Salão não colheu a ninguém de surpresa, contudo, não se esperava que essa retirada dos clubes grandes de futebol 11 viesse tão cedo, devido a proximidade das finais dos adultos. Naquele mesmo mês, entretanto, essas baixas eram compensadas por filiações de várias equipes de bairro na divisão inicial, a quarta.
Segui então com as viagens às províncias e com a outra minha equipe de coração, o Rosario Rowing Clube, ajudando nos treinamentos dos pequenos como treinador e atuando como jogador da terceira divisão nacional. Assim foi até o final do ano e metade do outro. Logramos o ascenso a segunda divisão e logo após fui a Espanha. Duas vezes por ano, por um período de 20 dias retornava a Argentina e tinha a oportunidade de observar o forte progresso técnico das equipes como também o aumento de número de federações inscritas. Como disse anteriormente, esse crescimento popular estava fortemente atrelado na disposição brasileira de seguir independente em relação a FIFA. Realizou-se um sulamericano de clubes em Rosario, houve a criação dos campeonatos nacionais nas categorias menores e até o primeiro torneio interprovinciais categoria feminina. Tudo isso contribuiu para o surgimento de um grande interesse por parte das fabricas de materiais esportivos, a principio pequenas e medias empresas que confeccionavam bolas de variados tamanhos e pesos e roupas apropriadas ao futebol de salão.
O campeonato de Futebol de 5 da FIFA começou mal e era lógico. Era raro na Argentina de antes e até agora, quadras de 20ms x 40 mts que pudessem atender o regulamento que esse esporte requeria. Aumentou-se a área do goleiro e permitiram o seu avanço, coisa que na FIFUSA não era permitido. Em quadras feitas para o Basketball (14ms x 24 ms ) uma bola grande e saltitante, de difícil controle fazia do jogo em si algo realmente tedioso devido a grande quantidade de choques e paralisações continuas. Os dirigentes de Futebol 11 não gostavam, nem entendiam o que era jogar em espaços reduzidos.

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