quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Moldavia ( 4 )


Sacha, informava-me todas os dias pela manhã, respeito as atividades que íamos ter até a noite. Dirigíamos cedinho ao mercado e no trajeto, ele, eu e o nosso companheiro hebreu, conversávamos animados. A família de sacha, era deveras simpática, da mesma forma a senhora hebrea e seu filho, gorducho e vermelhão como o genitor paterno.
As noites viajávamos de tempos em tempos, pelas cidades próximas a Kishnev e dessa forma, íamos conhecendo lugares e travando contato com mais gente. Era extremamente curioso sentir a recepção que nos proporcionavam os dirigentes e jovens atletas em cada pequena cidade do interior daquele inusitado país.
Geralmente aguardavam-me na quadra, crianças ou adolescentes perfilados em posição de sentido, como se fossem ser passados em revista por algum ranqueado militar. Aos poucos o gelo ia se quebrando e o treinamento derivava para um agradável e produtivo encontro, terminando eu jogando com os meninos e divertindo-nos descontraídos e felizes, o que deixavam os diretores algo perplexos, habituados a rigidez e ao relacionamento assaz hierquico e frio demais para mim.
Em uma dessa viagens, o treinador local nos convidou após o treino a conhecer sua dacha ( pequena propriedade rural )e provar um vinho caseiro e queijos com sua família. O nosso amigo hebreu, de rosto naturalmente avermelhado. após os seguidos tragos de vinho colonial então, transformou-se inevitavelmente em alguma coisa parecida a um toureiro de lidia espanhol, ou seja, vermelho por todos os lados. No retorno, eu e ele dormimos no carro Lada de Sacha, deixando Sacha guiar sozinho, sem companhia até Kishinev o que nos valeu uma tremenda bronca de Sacha ao chegar-mos a kishinev rsrrsrs.

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